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|quinta-feira, julho 22|
Dia do amigo, segundo o Ina! Dia do amigo, segundo o Ina! Descobri que ontem foi celebrado o Dia do Amigo graças a alguns e-mails recebidos. Dentre eles, destacou-se um camarada que jamais vi, li ou ouvi na vida, mas que possui meu endereço em sua lista do Outlook, fato que provavelmente já lhe bastava para me considerar como seu "amigo", a ponto de me mandar um desedificante attachment de Power Point com mais de 1.000 KB, fotos bucólicas de crianças ao pôr-do-sol e versos da indefectível canção do Milton Nascimento que diz que "amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito". Sei lá, ainda não entendi qual é o propósito dessa efeméride. Se a inventaram para incrementar o comércio, é nítido constatar que essa data ainda não "pegou", a não ser que você conheça alguém que tenha dado ou recebido presentes ontem (Alguém? Alguém?). Mas, por enquanto, percebo que ela só serve para que nossas caixas postais sejam recheadas com web cards ou versos sobre amizade, esse conceito por vezes abstrato. Amigo, para mim, é aquele camarada que lê um texto seu e, sem reservas ou elogios pré-fabricados, lhe diz de cara limpa que gostou de algumas coisas, mas ressalta que considerou outras passagens uma merda, e efetivamente ajuda você a escrever algo mais decente. É aquela pessoa a quem você empresta dinheiro, mas quita a dívida antes mesmo que você necessite cobrá-lo. Ou, viceversamente falando, é o cara com quem você pode contar nos dias em que você precisa vender o almoço pra pagar o jantar, e que depois você fará questão de reembolsá-lo após o primeiro free-lancer que pinta. É o ombro no qual você chora suas pitangas, nem que seja às duas da madrugada, e que não pestaneja em lhe dar aqueles esporros tão necessários ou os afagos que seu ego combalido por vezes necessita. Em resumo: amigo não se limita a ser mais um e-mail na lista do Outlook ou figurinha em seu álbum do Orkut. Quanto a mim, posso dizer que tenho a sorte de ter amigos de rara estirpe vida afora, daqueles que se reúnem em torno de uma mesa de bar e passa horas conversando, esquecido dos ponteiros do relógio e das vicissitudes do dia-a-dia. E não apenas in loco: a Web me concedeu o privilégio de conhecer figuras que já me deram força em diversas ocasiões, e que ainda hei de encontrar em algum boteco por aí. Amigos compartilham nossos sonhos, neuras, paixões, decepções, alegrias. Riem das abobrinhas que a gente fala, têm à mão um lenço de papel na hora que a gente necessita. E, principalmente no meu caso particular, compreendem quando eu demoro semanas para responder a um e-mail ou dar um telefonema (meus amigos têm paciência oriental). Porque amigo é aquela pessoa que você não vê há meses, mas quando encontra faz aquela algazarra juvenil: - E aí, veado, cadê a sua mãe? - Tá lá na zona, aprendendo tudo com a sua! Amigos falam palavrões com o mais inesperado dos carinhos. Respondem aos nossos rasgos de pieguice com um abraço. São o nosso amparo ao desconcerto com que o mundo é regido. Acreditam de olhos fechados na nossa versão da história. Enfim, meus amigos viverão toda a felicidade que eu sei que eles merecem. E ponto final. --------------- Essas sábias e divertidas palavras foram tiradas do Pensar Enlouquece, Pense Nisso, do semi-oriental e sensato Inagaki dito por li stoducto
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