O CD do Marcio Proença chegou e é a cara dele. É também a cara da minha nostalgia de antigas fossas, dos botequins, das viradas de noite, do mal de amor, da boemia e de coisas que, aos olhos mais caretas e castiços eram ruins, mas no fundo eram uma delícia, um gozo, uma curtição, um descompromisso, um se deixar cair de boca e ir fundo no que se queria e curtia. Uma escolha, uma liberdade, enfim.
Quando eu era adolescente tinha nostalgia do que não tinha vivido, de não ser da geração da Dolores, do Antonio Maria e do Tom Jobim sem saber que iria ter a sorte de conviver com as Dolores, Antonios Marias e Tom Jobins da minha geração. Que bom!
Vai aí um trecho do audio de uma das músicas. O Paulo Cesar Pinheiro (que eu adoro, por sinal) canta a segunda parte... É BOM, MAS É RUIM
(Marcio Proença e José Luiz Lopes)
Eu queria essa música com letra do Aldir Eu queria essa música com jeito do Jobim Eu queria cantar como canta o Cauby É o modo dela, meio donzela, me faz sentir assim Eu queria o Paulinho Pinheiro por aqui Eu queria essa música com um pouco do Ary E o Guinga tocando um bolero só pra mim
Sorrir pra ela Sofrer por ela É bom, mas é ruim
Tomara por deus reconheça Que agora está por um triz Se não por favor, me esqueça Já basta só um infeliz Mas antes que eu enlouqueça na mesa de um botequim
Entenda minha natureza Me deixa gostar mais de mim Eu viro de ponta cabeça Mas lá no final vou sair Mais forte embora pareça Não ter mais solução
Viver sem ela Tão perto dela É esse o meu fim
Cantam Marcio Proença e Paulo Cesar Pinheiro Piano Cristóvão Bastos
Quem quiser comprar o novo CD do Marcio pode entrar em contato com ele pelo e-mail: marcioproenca@bol.com.br dito por li stoducto
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