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|domingo, maio 15|
NORMALÓIDE? JAMAIS! (eliane stoducto) Estava pensando nesta sociedade deficiente em que vivemos na qual as pessoas pensam que para estarem BEM e adequadamente inseridas nela (cruzes!) têm que parecer normal... Como se normalidade fosse um parâmetro estático. Fora os preconceitos mais batidos e debatidos, como o religioso, o racial, o físico, o sexual, existe um preconceito mais cabeludo, posto que mais escondido, que é o preconceito mental. Poucas são as pessoas que falam desabridamente de suas esquizofrenias, suas neuroses obssessivo-compulsiva e/ou outras zilhares que pululam por aí, suas esquizoidias, suas depressões - crônicas ou não - síndromes do pânico, transtornos de ansiedade, mania, fobia social, etc, etc e tal. A antiga psicose maníaco-depressiva agora é rotulada de transtorno da bipolaridade, ou algo que o valha, mas continua uma coisa meio tenebrosa, meio que moitada, como se qualquer transtorno desta ordem, detonado por uma grande adversidade da vida ou causado por alguma disfunção dos processos químico-orgânicos do indivíduo fosse uma coisa horrorosa, um "pecado". Se quando estou com uma infecção tomo um antiinflamatório ou antibiótico, se quando estou com febre tomo um antipirético, se quando estou com alergia faço um tratamento (à base de cortisonas, pomadas ou homeopático, tanto faz, ao gosto do freguês) porque quando estamos derrubados e pra baixo sempre tem um normalóide para chegar pra você e falar: "levanta o astral, cara!", "reza pros anjos!", "faz uma oração"? Deprê não se cura com "força de vontade" (até por que em certos momentos a bendita "força de vontade" vai pras picas) como pensam alguns que desconhecem que química orgânica existe, assim como suas disfunções, que podem nos ferrar de verde e amarelo. Até, quando conseguimos sair de uma "bad", muitas vezes na base dos remédios, a força de vontade e a determinação podem ajudar, mas falar isso pra quem está na merda até o pescoço é muita desinformação, burrice e/ou preconceito... Não é só na música do Chico que "meu sangue errou de veia e se perdeu", não, cara pálida. Nossas serotoninas, dopaminas, noradrenalinas e outras inas podem se confundir, errar de veia e dançar de baiana também. Tem gente mais informada e sofisticada, que flerta descaradamente com sua própria loucura e dela faz galhofa, mas esses, infelizmente, são minoria como a turma do prozac, do gardenal, por aí... (não é Inagaki???) ;) Como eu sempre digo aqueles que se pensam os mais equilibrados e invulneráveis é que são os loucos de pedra, os mais furiosos, e os menos loucos são aqueles que têm a capacidade de admitir seus desequilíbrios, suas fragilidades e loucuras. Ninguém escapa! :P E autocrítica e sinceridade não fazem mal a ninguém. Afe! Hoje estou com a macaca e se bobear vou criar a falange do Haldol! Quem se habilita? Falar nisso alguém tem uma camisa de força sobrando por aí??? :)))) dito por li stoducto
e
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