Órfã de pai e mãe, acidente, aos cinco anos. Perdeu o único irmão aos quinze, overdose. Aos vinte e cinco, enterrou o filho caçula, desnutrição. Aos trinta e sete, o marido, cirrose. Com quarenta e um, o primogênito, queima de arquivo. A filha do meio, aos quarenta e oito, aids. Não resistiu à morte do gato cinza, velhice, cinqüenta e sete. Tomou veneno. No velório as pessoas lamentavam: tão cedo e por tão pouco.
---- É... assim são as pessoas, suas críticas e seus comentários "fundamentados" e é assim que caminha a humanidade... tsk, tsk, tsk...
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Adoro os textos e poemas da Sil e fiquei sabendo que em 12 de julho de 2006 ela e mais nove autoras - Andrea Del Fuego, Jane Sprenger Bodnar, Jussara Salazar, Mara Coradello, Marília Kubota, Mariza Lourenço, Ro Druhens, Valéria Tarelho e Virna Teixeira - participantes do projeto Escritoras Suicidas vão ler textos que refletem a condição feminina na literatura e estarão se apresentando na Casa das Rosas, na Av Paulista, a partir das 19h30, em Sampa. "As Suicidas pretendem fazer com que as mistificações literárias em torno da escrita de mulheres morram de vergonha em outras capitais do país, durante este e o próximo ano. Estão organizando eventos que podem incluir as cidades do Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e outras. E em 2007 deve ser publicada uma antologia que abranja a diversidade desta safra de deusas do vento, ou como se diz em japonês, kamikazes."
dito por li stoducto
Li, Um gato faz uma diferença e tanto...Interessante demais o projeto das meninas e vi o convite que é uma maravilha de artístico. Espero que sangrem poesia até matar a burrice dos políticos! bjao. S.
2 Comments:
spersivo said...
Li,
Um gato faz uma diferença e tanto...Interessante demais o projeto das meninas e vi o convite que é uma maravilha de artístico. Espero que sangrem poesia até matar a burrice dos políticos! bjao. S.
Kafé Roceiro said...
Forte a crônica. O "tão pouco" de cada um, só mesmo ele sabe. Mais ninguém, né Li?
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