Em abril reproduzi aqui um artigo do Gustavo Durden, chamado "Fumante, imoral, impotente e doente", que saiu publicado no Capitólio.ORG e hoje recebi este comentário do Edu, que deve ter chegado aqui através de algum buscador, e que reproduzo aqui ipsis literi... Não precisa dizer que estou morrendo de rir até agora, né? :)))
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Estava em N York com uns amigos locais que resolveram me levar ao point mais point do momento, um bar/night club/danceteria chamado Moonglow, no Uptown. Neguinho do meu lado puxava um baseadão calibre 38 e eu resolvi fumar meu cigarrinho careta. Foi acender o negócio e levar porrada. Apanhei do carinha do baseadão, de três leões-de-chácara e dos meus amigos, e a turma em volta dando mó força: yeah man, kick the motherfucker's ass, pull out his balls, man! Quando a merdaiada parou olhei em volta e cadê meus amigos? Os gringos "do peito" se mandaram pra não comprometer a cara com o careta aqui. Tudo bem, paguei meu uisque e antes de sair resolvi mijar. Entro no banheiro e vejo montão de caras fazendo cheirando carreirinha do mármore preto das pias, banheirão chique, legalzão. Respirei fundo e pensei: agora tô na minha. Puxei meu caretinha e acendi. Era do último maço que eu trouxe do Brasil. Foi acender o negócio e levar porrada. Apanhei dos caras das carreirinhas, das gatas deles, dos leões que eles mandaram chamar e de um dos meus amigos gringos que estava cagando e que, quando viu aquele babado não resistiu: saiu de dentro da casinha segurando as calças com a mão esquerda e me cobrindo de porrada com a direita. Depois, quando eu digo que esse lance antifumo é lance do narcotráfico neguinho me chama de paranóico. Paranóico é a puta que o pariu. Os caras conseguiram, primeiro, nivelar fumante a drogadão. Agora é diferente: pode tudo. crack, heroina, coca, maconha nem se fale. Só o que gera porrada é o cigarrinho caretinha.
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