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|domingo, agosto 6|

Almada Negreiros (excerto)


Ergo-me pederasta apupado de imbecis,
divinizo-Me Meretriz, ex-libris do Pecado,
e odeio tudo o que não Me é por Me rirem o Eu!
Satanizo-me Tara na Vara de Moisés!
O castigo das serpentes é-me riso nos dentes,
Inferno a arder o Meu cantar! (...)
Tu, que te dizes Homem! (...)
Vai vivendo a bestialidade na Noite dos meus olhos,
vai inchando a tua ambição-toiro
'té que a barriga te rebente rã. (...)
Hei-de, entretanto, gastar a garganta
a insultar-te, ó besta! (...)
Tu chegas sempre primeiro...
Eu volto sempre amanhã...
Agora vou esperar que morras. (...)
E vós também, nojentos da Polític
que explorais eleitos o patriotismo!
Maquereaux da Pátria que vos pariu ingénuos
e vos amortalha infames!
E vós também, pindéricos jornalistas
que fazeis cócegas e outras coisas
à opinião pública! (...)
Ah! Que eu sinto claramente que nasci
de uma praga de ciúmes.
Eu sou as sete pragas sobre o Nilo
e a alma dos Bórgias a penar!

«A Cena do Ódio», 1917, excerto

Almada Negreiros
(1893-1970)
em Instituto Camões



José Sobral de Almada Negreiros (1893-1970) nasceu em São Tomé e Príncipe, Portugal. Em 1905 já redigia e ilustrava jornais manuscritos (“A República” e “O Mundo”). Publica seu primeiro desenho em “A Sátira” e faz sua primeira exposição individual de 90 desenhos, em 1913. Escreve, em 1915, o “Manifesto Anti-Dantas e por extenso” e é publicado o primeiro número da revista “Orpheu”. Retorna de sua estada em Paris, em 1920. No ano de 1925 pinta dois painéis para “A Brasileira”, um café do Chiado, em Lisboa. De 1927 a 1932 mora em Madrid. Em 1938, conclui os vitrais da Igreja de Nossa Sra. de Fátima. Pinta o famoso retrato de Fernando Pessoa (“Lendo Orpheu”), para o restaurante “Irmãos Unidos”, em 1954. Em 1951, o SNI lhe confere o “Prêmio Nacional das Artes”. Em 1966 é eleito membro honorário da Academia Nacional de Belas Artes. No ano seguinte recebe o Grande Oficialato da Ordem de Santiago Espada. No ano de 1970, o pintor e escritor morre em Lisboa, no mesmo quarto em que morrera o poeta Fernando Pessoa. Companheiro de geração de Pessoa, é considerado um dos maiores pintores lusos, além de escritor e agitador cultural. Sua importância na cultura portuguesa é sentida mesmo após sua morte. Deixou contos espalhados por revistas de vanguarda de curta duração.

Obras:

O Moinho (1912 – teatro)
Manifesto Anti-Dantas e por extenso (1915)
A Engomadeira (1917 – novela)
A Cena do Ódio
(poema publicado na revista Portugal Futurista em 1917)
A Invenção do Dia Claro (1921)
Os Outros (1923 – teatro)
El uno, trajedia de la unidad (1927 – teatro)
S. O. S. (1929 – teatro)
Nome de Guerra (romance, 1938)
Antes de Começar (teatro)
Deseja-se Mulher (1959 – teatro), Poesia.

em Releituras

dito por li stoducto




2 Comments:




Anonymous Anônimo said...

Baseando em Alma Negreiros, e a sua coleção de obras, nota-se que o português Jose Sobral, não é "pouca-coisa ", parece praticante de uma literatura bastante sofisticada tecnicamente. Talvez seja por isto que, a minha simplicidade não esteja permitindo-me uma analise mais á altura do post.Mas gostei como sempre, deste espaço recheado de culturas.Um abraço.

domingo, 06 agosto, 2006  



Blogger Kafé Roceiro said...

Muito rico tudo isso. Adorei ler! Beijos.

segunda-feira, 07 agosto, 2006  



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