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|sexta-feira, agosto 19|
MULATO INZONEIRO Brasil, meu mulato inzoneiro! (Fausto Wolff) Os jovens que pensam estão revoltados com o país que receberam dos mais velhos. Graças ao golpe programado de 64, muitas lideranças políticas morreram na fonte. Os pais desses jovens, portanto, não atuaram politicamente e o que sobrou foi essa escumalha que vemos em Brasília com as raras exceções que fazem a regra. Muita sujeira rolou por baixo da ponte de 64 para cá, mas nem a TV Globo nem a grande imprensa conseguiram alienar todos ao mesmo tempo. Resultado: existe uma gurizada no Brasil hoje em dia que quer saber da verdade e não aceita mentiras. A grande maioria não leu Marx nem se diz comunista, mas não coopta a assassina desigualdade social, assim como Lula cooptou todo o mundo que não o considerava um profeta autêntico. Vivemos um momento histórico singular, como singulares foram todos os conflitos entre exploradores e explorados. Em todas essas lutas no decorrer dos séculos - de Spartacus, o escravo que queria ser livre - até os dias de hoje, os explorados perderam mas acabaram sempre ganhando alguma coisa. Oficialmente ninguém trabalha de graça como nos tempos feudais, embora no Brasil isso aconteça. Oficialmente, ninguém trabalha mais 16 horas por dia de pé, numa fábrica, por uma paga que mal dá para a comida, mas no Brasil isso acontece. Agora os trabalhadores comem menos, pois o dinheiro do Fome Zero (Rir, rir, rir! Diversão para toda a Família) foi para os que comem demais. Oficialmente, as crianças não trabalham, mas, no Brasil, o número sobe a quase 3 milhões. Enfim, oficialmente, os pobres teriam ganho alguma coisa, mas, como são em número maior, se reproduzem mais rapidamente, o que, naturalmente, aumenta o número de desempregados, a desagregação familiar, o uso de drogas, a criminalidade, a prostituição e cosi via. Logo, o que é oficial é uma mentira. O número de desempregados (no Brasil, extra-oficialmente, seriam quase 50 milhões) aumentou também porque o capital, em vez de produzir, prefere aplicar seu dinheiro: daí as lavagens, as contas na Suíça, as informações privilegiadas sobre mudança de câmbio etc. Agora o Valerioduto escancarou: ninguém faz nada para o povo. As grandes obras são out-doors de produtos transnacionais e filmes para débeis mentais. A última obra visando ao bem-estar do povo (pois um povo culto, educado, que se alimenta e sabe dos seus direitos pode construir um grande país que pode ser grande sem matar seus trabalhadores) foi a construção dos Cieps, e esses foram abandonados. Não acredito em nenhum economista brasileiro nem mesmo nos soi-disant de esquerda, cuja rebeldia acaba quando são chamados para dar consultoria ao poder. É claro que se pode viver com as contradições do sistema capitalista-neoliberal-imperial-colonialista, desde que se esteja na boca. No nosso caso, a classe média, que jamais teve vergonha ou ideologia, sempre serviu de intermediária entre o grande capital e o povo. Em seus oito anos de delinqüência, FHC quase conseguiu acabar com boa parte dela. Lula, certamente, tentou exterminá-la dando prosseguimento à política do hoje bilionário ex-presidente. A Câmara e o Senado funcionam normalmente como se nada houvesse acontecido. Perplexo - o quanto a fome lhe permite - o povo aguarda uma palavra de Lula. A primeira não valeu. Esta palavra ele não pode dizer porque, desconfio, tem sotaque ianque. Promessas internacionais não se descumprem assim do dia para a noite e a nossa dívida externa - não fiz a conta - já deve ser maior do que a da Alemanha para com os aliados depois da Primeira Guerra. Se Lula tem alguma autoridade - o que duvido - por que não despede um homem que tem ficha na Polícia Federal, o ministro presidente do Banco Central Henrique Meirelles? Não se preocupe, Lula, que ele não vai passar fome. Só a aposentadoria do Banco de Boston é de US$ 750 mil. no Caderno B - JBOnline dito por li stoducto
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